Eu me organizo pra me desorganizar.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010

No calendário delta eu vou me jogar, darei bailes no céu e banhos de mar. Eu perdi a chave da estrela e não a vi ser cadente e ela se abriu antes do sol se por. Jogou estrelas menores no céu claro e vão onde tudo ficou mais brilhante, por horas encadeava. Apenas do baile no céu dava pra ver tamanha energia. A terra estremecia com a vibração positiva da alegria de cada um de nós vendo algo nascer de alguma maneira bonita, vendo algo mais bonito na vida e desperdiçar um pouco desse recorte que se faz do tempo. Fantástico e sublime é ver essa vida brincar com a gente e passar plantando sementes, plantando realizações, sentimentos, idéias, vontade de tê-la mais e mais. E de repente, cronologicamente, nasce 2010 como uma flor bonita e eu estava na rua solto a cantar. Em 2010 eu vejo tudo diferente porque a minha visão mudou de lugar, Em 2010 eu vejo uma vida melhor para todos nós, em 2010 também haverá catástrofes e sinto que são grandes. Não é nada bom prever o futuro, não é nada bom ser Nostradamus, mas de alguma maneira se percebe algo em um nascimento, se sente algo. O que importa é que nada importa quando tudo importa e que toda essa importância seja feliz. Na vida o que se pede é ser feliz, na vida o que se pede é um pouco mais de tudo que faz parte de corações. Ainda sinto que sou refém do tempo e que o ano de 2009 não passou, nem terminou. Essa numerologia confunde um pouco. O que se pede, pois é que se dance nesse baile do céu e ver a vida de cima, ver tudo mais elevado. O que se pede, pois é brindar sem secar uma gota de champange e de todas as garrafas, deixar que a vida nos brinde e nos molhe todos de alegria e felicidade. Nasceu 2010 e ficou para trás mais uma década. Que seja absurdo, que seja 2010.

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